13 novembro 2009

Desemprego e violência: fenômenos indissociáveis?

Os efeitos do desemprego sobre a criminalidade não são imediatos. Ninguém normal perde o emprego num dia e torna-se assaltante de bancos no outro. O recém desempregado tentará obter uma nova colocação no mercado de trabalho durante certo tempo. No caso de não obtê-la, tentará recorrer a um subemprego, às economias pessoais, ao salário desemprego, à ajuda de parentes e amigos. Somente depois de repetidas tentativas frustradas de se recolocar no mercado ou quando todas as demais estratégias de sobrevivência tiverem se esgotado, a alternativa do crime passará a ser levada em consideração.