19 outubro 2009

Que Falta de Gentileza....

MANIFESTO do Sindipetro-RJ

VERGONHA !
Diego Hernandez e Gabrielli convocam a Polícia Militar para reprimir manifestação pacífica da categoria
Conforme decisão praticamente unânime das assembléias, o Sindipetro-RJ, autorizado pela categoria, em sua instância máxima, realizou mobilizações na porta das unidades da Petrobrás, como sempre de forma pacífica e ordeira.
Entretanto, fomos surpreendidos pela presença ostensiva da polícia militar portando armas de grosso calibre, armamentos de guerra, bombas e cassetetes erguidos de forma ameaçadora e provocando de forma desnecessária a possibilidade de enfrentamento que por diversas vezes chegou à beira de um grave incidente, com ameaças e assédio permanente as lideranças.
Vimos reproduzida a política do governo estadual de criminalização do movimento social e sindical, de modo claro e evidente, buscando na força, desmobilizar um direito constitucional de livre manifestação, de acordo com o que foi aprovado nas assembléias.

Lamentamos ainda que atitudes anti-sindicais tenham apoio da direção da empresa, principalmente porque é composta de diversos ex-sindicalistas que no passado recente já sentiram na carne a força desmedida da repressão do Estado, e que, infelizmente, agora em suas salas com ar condicionado e tapetes, sofrem a amnésia imposta por polpudas ‘RG‘s e PLR‘s sem limites.

O Que Queremos
· Reposição das perdas do período (INPC de 4,44%) + ganho real de 10%
+ reposição das perdas de 1994 até agora (cerca de 23%)
· Periculosidade pra valer! RMNR única para todos os trabalhadores
· AMS – Inclusão dos pais no plano e melhoria de qualidade
· Licença maternidade de 180 dias e paternidade de 30 dias
· PLR máxima sem negociação de metas
· Fim da Remuneração Variável
· Pagamento do extra turno/dobradinha nos feriados
· PCAC – Melhorias Já! Por uma tabela única de salário
· Horas-extras para todos, inclusive para os trabalhadores de nível superior
· Auxilio-Amazônia e Auxilio Dia do Desembarque para todos
· Auxílio-Educação de nível superior
· Plano BD para todos
· Cancelamento de todas as punições e dos interditos proibitórios

· Fim das discriminações com os aposentados e demais trabalhadores


E mais...
· O Petróleo Tem Que Ser Nosso! Por uma Petrobrás 100% estatal
· Pela revogação da Lei 9.478/97 de FHC
· Contra a criação de uma nova empresa estatal

· Pela redução da jornada de trabalho


RJ: 19/10/2009
Sindipetro-RJ


Sr. Presidente:

Operação Padrão

Procedimentos da Operação Padrão nas Plataformas

Procedimentos da Operação Padrão a ser realizada no sábado, 17 nas plataformas da Bacia de Campos:

1. Realizar assembléia conjuntamente na sexta, 16, 19 horas com indicativo de aprovação da mobilização e de todos os itens deste procedimento de operação padrão.

2. Seguir rigorosamente os procedimentos do sistema da Petrobras, para a realização qualquer tarefa em cumprimento do disposto no item 1 dos Princípios Operacionais do E&P: “É dever de cada um conhecer e cumprir os procedimentos definidos”.

3. Abrir o procedimento no sistema somente no momento do início de cada tarefa.

4. Não realizar tarefa que não possua procedimento. Nesse caso, conjuntamente com as demais áreas envolvidas, prontificar-se a colaborar na elaboração do procedimento para aquela tarefa. Somente realizar a tarefa quando o procedimento elaborado estiver aprovado no sistema.

5. Ler integralmente o procedimento, verificando o cumprimento de cada item rigorosamente.

6. Utilizar o Manual de Segurança (PG – 27- 01507) e todos os procedimentos que o integram, como guias principais das atividades. Todos os demais procedimentos deverão ser seguidos.

7. Emitir, executar, acompanhar e realizar verificações periódicas de uma única Permissão de Trabalho a cada momento, seguindo rigorosamente o Procedimento PE -27- 01507 MS - PT - PERMISSÃO PARA TRABALHO. Ou seja, cada um dos envolvidos (emitente/coemitente, executante e operador da área) manterá sua assinatura em uma única PT . Somente serão iniciados os procedimentos para a liberação de outra PT, quando a anterior for concluída na forma prevista no procedimento.
Essa limitação durante a mobilização será utilizada para manter o padrão máximo de segurança, observado o disposto na alínea “g” do item 4.4.1 do procedimento Manual de Segurança - Trabalhos Simultâneos (PE-2E7-01692-D), que estabelece como critério para liberação de trabalhos simultâneos a “capacidade da equipe envolvida na sistemática de liberação e acompanhamento em cumprir integralmente os requisitos do PE -27- 01507 MS - PT - PERMISSÃO PARA TRABALHO.”
A decisão sobre quais PTs programadas serão realizadas a cada momento sempre considerará o critério de prioridade para a segurança e a habitabilidade da unidade.

8. Não realizar nenhuma tarefa e não emitir, requisitar ou acompanhar PT´s que exponham trabalhadores a riscos. Considerando os riscos levantados nas pendências de segurança que a Unidade enviou para o sindicato e que ainda não tenham sido solucionadas.

9. Seguir rigorosamente as rotinas de leitura e realização de tarefas rotineiras, priorizando as relacionadas com saúde e segurança.

10. Não realizar tarefa para as quais não esteja qualificado. Considerar as Normas Reguladoras do MTE que exigem qualificação específica como as NRs-10, 13 e 33.

11. Realizar durante o movimento levantamento ou atualização das pendências de segurança enviadas para o sindicato.

12. Não aceitar o assédio para a celeridade das atividades, realizando-as de forma padrão. Denunciar estas tentativas ao sindicato.

13. Comunicar imediatamente ao sindicato todas as anormalidades, incidentes e/ou acidentes ocorridos na unidade durante a mobilização. Informar se eles estão relacionados ao não cumprimento do procedimento da Operação Padrão por parte de gerentes ou pessoas que não aderiram ao movimento.

Proposta de redução da jornada de trabalho

Da proposta da FUP para o ACT 2009
CLÁUSULA 105 – JORNADAS DE TRABALHO
A Companhia continuará praticando as jornadas de trabalho
específicas a cada regime, conforme descritas na tabela a seguir.

Manifesto pela formação de comissões de base

À Bacia de Campos – Plataformas
Partindo do princípio de que a crise é fato concreto e do endurecimento das atitudes das empresas frente às demandas da classe trabalhadora, convocamos todos à reflexão realizada durante o último movimento paredista, pelas trabalhadoras e trabalhadores da plataforma de Pargo:
Diante das experiências práticas do movimento no março passado, constatamos a insuficiência no nível de organização da categoria, e consequentemente, a debilitação da unidade e da intensidade das ações. Observamos também a dificuldade de comunicação, ocorrida somente entre as plataformas, deixando-nos isolados das notícias nacionais e mesmo de nosso representante legal, o sindicato.
Com isso, foi proposto em assembléia ( votado, por unanimidade ) a formação das Comissões de Base, como meio para sanar essa deficiência e fortalecer o movimento.
As comissões de base são organismos autônomos por local de trabalho.
Por autonomia entende-se independência frente à empresa, os governos, partidos ou grupos políticos e também do sindicato. Independência em relação ao sindicato não significa oposição ou divisão, mas uma forma de uma forma de defendermos nossos interesses, com ou sem o contato com o mesmo ( comunicação foi cortada com a “terra”...).
As comissões de base visam à participação de todos os trabalhadores e trabalhadoras sendo, portanto abertas suas reuniões inclusive para contratados. E, devem ter uma coordenação, formada por três membros em cada grupo, com a função exclusiva de convocar reuniões semanais.
Uma vez instaurada a reunião da comissão, deve ser escolhido um companheiro para a mesa e outro para a relatoria. Todas as comissões devem ser destinadas para fins específicos, não tendo os “coordenadores”, ”mesas” e “relatores”, qualquer preponderância sobre as decisões.
  As funções das comissões de base:
- Facilitar a circulação de informações dentro de cada local de trabalho ( plataformas e bases de terra ) e entre os diferentes locais de trabalho;
- Aprofundar o debate para que as ações sejam mais refletidas, consistentes e coerentes;
- Resolver polêmicas, aumentando a capacidade de ação coletiva unificada;
- Servir de canal para potencialização de iniciativas dos próprios trabalhadores;
- Fazer relatórios e propor ações que devem ser divulgadas entre a/os trabalhora/es da unidade, enviadas às comissões de base de outras unidades ( intercâmbio de informação ) e ao sindicato ( havendo interesse ou necessidade ), e repassadas para o grupo seguinte (como uma passagem de serviço – “continuidade operacional” ).